A Prefeitura Municipal de Colina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, participa de 05 a 10 de agosto, da Campanha Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral. A Semana Estadual tem por finalidade o desenvolvimento de ações educativas visando a sensibilização da população sobre a transmissão da doença, manejo ambiental para controle do vetor, e a guarda responsável dos animais de estimação.

Durante toda a semana a equipe da Vigilância Epidemiológica (Agentes de Endemias) do município realizará a entrega de panfletos em locais públicos, em especial nos pets shops, clínicas veterinárias e escolas da Rede Municipal e Estadual, com orientações de prevenção. Além disso, a Unidade de Atendimento Básico Municipal para cães e gatos – SUS Cão, vai intensificar as orientações aos donos de pets que forem atendidos no local.

De acordo com o responsável pela unidade, o Coordenador de Fiscalização Epidemiológica do município, Antonio Donizete Figueira, em caso de suspeita da doença em algum animal, o proprietário deve procurar um médico veterinário.

A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que afeta animais e pessoas, causada pelo protozoário do gênero Leishmania sp. e transmitida pelo inseto vetor flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis).

Os vetores são insetos pequenos, com 2 a 3 milímetros, e costumam picar ao entardecer e à noite. Desenvolvem-se em locais úmidos e sombreados com acúmulo de matéria orgânica (folhas, frutos, lixo orgânico em apodrecimento, galinheiros).

No cão, principal reservatório e fonte de infecção no meio urbano, a doença caracteriza-se por febre irregular, apatia, emagrecimento progressivo, descamação e úlceras na pele (especialmente no focinho e nas orelhas), conjuntivite, paralisia das patas traseiras, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.

“É muito importante a conscientização da população para que se atente aos sintomas e principalmente mantenham os quintais devidamente limpos,   removendo resíduos podas de árvores, de capina e folhagens, eliminando os ambientes favoráveis à existência do inseto, mantendo nosso município livre da transmissão local desta doença”, alerta Antonio.

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para seres humanos, sendo totalmente gratuito na rede SUS. Mas para animais, o tratamento é caro e existe apenas um medicamento indicado, no entanto, sem comprovação científica de que o cão fique livre do parasita.